Os esportes desempenham um papel enorme em nossa sociedade — desde as crianças participando de todos os tipos de competições até os fãs fervorosos pagando centenas de dólares para ver seu time favorito.
Portanto, é lógico que os esportes sejam importantes para as maiores emissoras de mídia. Isso inclui:
• Disney (NYSE: DIS) e sua rede ESPN. Seus principais direitos incluem a NFL (futebol americano), NBA (basquete), MLB (beisebol) e NHL (hóquei).
• Fox Corp. (NASDAQ: FOXA), que transmite grande parte de seu conteúdo esportivo na rede Fox TV. Seus principais direitos incluem a NFL, futebol americano universitário, MLB e Nascar.
• Comcast (NASDAQ: CMCSA), que transmite grande parte de seu conteúdo esportivo na rede NBC TV. Seus principais direitos incluem a NFL, NBA, futebol americano universitário e as Olimpíadas.
• Paramount Skydance (NASDAQ: PSKY), que transmite grande parte de seu conteúdo esportivo na rede CBS TV. Seus principais direitos incluem a NFL, basquete universitário, lutas do UFC e golfe da PGA.
• Warner Bros. Discovery (NASDAQ: WBD), que transmite grande parte de seu conteúdo esportivo na TNT. Seus principais direitos incluem basquete universitário, futebol americano universitário e NHL.
Dinheiro pela audiência
Essas redes pagam bilhões de dólares pelo direito de transmitir eventos esportivos, e há uma boa razão para isso. Os esportes, especialmente as competições ao vivo, atraem espectadores. Dos 100 programas de TV mais assistidos no ano passado, 85 foram relacionados a esportes, segundo a Nielsen, conforme citado pelo The Wall Street Journal.
Assim, as emissoras podem lucrar bastante com as taxas que cobram das operadoras de cabo e das pessoas que assistem pelas plataformas de streaming. Claro que a publicidade também é uma importante fonte de receita para essas empresas.
Cerca de 15% a 20% da receita da Disney vem dos esportes, comparado a 20% a 25% da Fox, 10% a 15% tanto da Comcast quanto da Paramount, e 5% a 10% da Warner Bros., segundo o serviço de inteligência artificial Grok.
Ele fez uma estimativa de que os esportes sejam altamente lucrativos para a Disney, moderadamente lucrativos para a Fox, marginalmente lucrativos na TV mas com prejuízo no streaming para a Comcast, lucrativos na TV mas com prejuízo no streaming para a Paramount, e marginalmente lucrativos ou deficitários para a Warner Bros.
Forças e fraquezas
A ESPN se beneficia de seu enorme tamanho e das altas taxas de afiliados (pagas pelas operadoras de cabo). A Fox se beneficia de um portfólio esportivo enxuto e de exposição limitada ao streaming. A Comcast se beneficia das altas receitas da NFL e das Olimpíadas, mas sofre com os prejuízos do serviço de streaming Peacock.
A Paramount se beneficia dos direitos da NFL e do basquete universitário, mas sofre com os prejuízos do serviço Paramount+. A Warner Bros. sofre com a perda dos direitos da NBA este ano e com os altos custos do torneio de basquete universitário da NCAA.
Está claro que as emissoras esportivas ainda não encontraram uma forma eficaz de lucrar com o streaming, e talvez precisem aumentar os preços para conseguir isso. Os serviços de streaming devem atrair muitos clientes, já que os espectadores continuam migrando da TV a cabo para o streaming.
Uma preocupação para as emissoras daqui para frente é a grande escalada no valor das taxas de direitos que precisam pagar para transmitir grandes eventos. A NBA vendeu seus direitos de mídia no ano passado em um acordo de 11 anos por US$ 76 bilhões, acima do pacote anterior de nove anos por US$ 24 bilhões. Será difícil para as emissoras pagarem preços tão altos no futuro, especialmente se não conseguirem lucrar bem com suas plataformas de streaming.
As emissoras tradicionais também enfrentam agora a concorrência de grandes empresas de tecnologia. YouTube (da Alphabet), Amazon e Apple estão todos transmitindo jogos de grandes ligas.
As emissoras tradicionais têm um mercado amplo para competir, mas os altos custos e a concorrência crescente vão tornar essa tarefa cada vez mais difícil.
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